Sentimos medo do desconhecido, de novas
experiências, de pessoas que não conhecemos, mas, o que existe por trás do
medo? Orgulho? Inexperiência? Acomodação? Insegurança?
A violência que vivemos hoje não difere da
que viveram nossos pais, lógico que para eles o mundo de hoje é bem mais
violento do que o de antigamente, porém não podemos esquecer que atualmente a
população é bem maior, consequentemente os problemas sociais também.
O mundo modifica-se a cada minuto. Pessoas
morrem vitimas de doenças para as quais a medicina não encontrou ainda solução,
por idade, nosso corpo envelhece, embora nossa mente permaneça ativa, há ainda
as vítimas de guerras, acidentes,
terremotos e outros abalos da natureza.
Mas e o medo? Por que tememos o novo, o
desconhecido? Temos medo de fracassar diante de um desafio em nossa profissão,
em um novo romance, em uma viagem para um lugar que conhecemos apenas por
fotografia ou programas de turismo.
O orgulho e a inexperiência nos impedem de seguir em frente
porque podemos iniciar algo novo e errar, então o medo aparece na possibilidade
de sermos ridicularizados.
A acomodação nos impede de sair de um emprego
que abominamos porque tememos perde-lo e não conseguirmos outro que nos permita
manter nosso padrão de vida.
Alguém disse certa vez: “O medo de perder
tira a vontade de ganhar!”. Sábias palavras! O medo nos impede de viver, de
crescer, de tomar atitudes que possam melhorar nossa vida.
Devemos temer sim atitudes impensadas,
atitudes preconceituosas e pré-julgamentos. Devemos ouvir os mais experientes
ou conhecedores de assuntos que não dominamos. Consultar aqueles que se
sobressaíram em atividades que gostaríamos de realizar.
Mas, sobretudo, não devemos temer a vida, ela
nos abre caminhos que muitas vezes nos parecem inimagináveis. Quando queremos
mudar algo em nossa realidade, devemos reagir ao medo e buscar conhecimento
para aproveitar o que ela está colocando diante de nós.
O medo não deve nos afastar do sucesso, ao
contrário, deve nos impulsionar a melhorar em nossas escolhas profissionais e
pessoais. Tomar uma decisão de mudança e de repente perceber que não era
exatamente o que queríamos não deve nos deixar com medo de tentar novamente. É
a tentativa de erro e acerto que nos impulsiona para o futuro.
O medo existe para nos fazer refletir sobre
as decisões que devemos ou queremos tomar, não para nos impedir de seguir em
frente.
Cristina Cimminiello