sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Qual o sentido da palavra medo?


Sentimos medo do desconhecido, de novas experiências, de pessoas que não conhecemos, mas, o que existe por trás do medo? Orgulho? Inexperiência? Acomodação? Insegurança?
A violência que vivemos hoje não difere da que viveram nossos pais, lógico que para eles o mundo de hoje é bem mais violento do que o de antigamente, porém não podemos esquecer que atualmente a população é bem maior, consequentemente os problemas sociais também.
O mundo modifica-se a cada minuto. Pessoas morrem vitimas de doenças para as quais a medicina não encontrou ainda solução, por idade, nosso corpo envelhece, embora nossa mente permaneça ativa, há ainda as vítimas de  guerras, acidentes, terremotos e outros abalos da natureza.
Mas e o medo? Por que tememos o novo, o desconhecido? Temos medo de fracassar diante de um desafio em nossa profissão, em um novo romance, em uma viagem para um lugar que conhecemos apenas por fotografia ou programas de turismo.
O orgulho e a inexperiência nos impedem de seguir em frente porque podemos iniciar algo novo e errar, então o medo aparece na possibilidade de sermos ridicularizados.
A acomodação nos impede de sair de um emprego que abominamos porque tememos perde-lo e não conseguirmos outro que nos permita manter nosso padrão de vida.
Alguém disse certa vez: “O medo de perder tira a vontade de ganhar!”. Sábias palavras! O medo nos impede de viver, de crescer, de tomar atitudes que possam melhorar nossa vida.
Devemos temer sim atitudes impensadas, atitudes preconceituosas e pré-julgamentos. Devemos ouvir os mais experientes ou conhecedores de assuntos que não dominamos. Consultar aqueles que se sobressaíram em atividades que gostaríamos de realizar.
Mas, sobretudo, não devemos temer a vida, ela nos abre caminhos que muitas vezes nos parecem inimagináveis. Quando queremos mudar algo em nossa realidade, devemos reagir ao medo e buscar conhecimento para aproveitar o que ela está colocando diante de nós.
O medo não deve nos afastar do sucesso, ao contrário, deve nos impulsionar a melhorar em nossas escolhas profissionais e pessoais. Tomar uma decisão de mudança e de repente perceber que não era exatamente o que queríamos não deve nos deixar com medo de tentar novamente. É a tentativa de erro e acerto que nos impulsiona para o futuro.
O medo existe para nos fazer refletir sobre as decisões que devemos ou queremos tomar, não para nos impedir de seguir em frente.

Cristina Cimminiello

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