sexta-feira, 13 de setembro de 2013

Vamos brindar a chegada da Primavera?


                    Hoje acordei recordando uma canção antiga, uma marcha de carnaval composta em 1961 por Paulo Soledade e gravada por Altemar Dutra. A letra é simples, mas recordá-la ao abrir a janela e ver o sol brilhando, faz lembrar que falta apenas uma semana para a chegada da Primavera.
Para os que não se lembram,  a letra é esta:

Vê, estão voltando as flores
Vê, nessa manhã tão linda
Vê, como é  bonita a vida
Vê, há esperança ainda
Vê, as nuvens vão passando
Vê, um novo céu se abrindo
Vê, o sol iluminando
Por onde nós vamos indo
Por onde nós vamos indo.

Não sou poeta mas,  admiro quem consegue traduzir em versos a beleza que se vê na natureza: o céu azul, as estrelas, as flores que estão desabrochando, afinal tem alguma estação mais colorida do que a Primavera?
Nossa cidade pode não ter a beleza que gostaríamos, mas não podemos deixar de admirar os ipês, principalmente os amarelos, que floresceram,  há dias atrás, trazendo o brilho do sol para nossas ruas.
Observamos árvores frondosas, repletas de flores amarelas e também árvores quase sem folhas, confundidas com troncos secos, mas que igualmente nos brindaram com flores tão firmes que nem a chuva as derrubou.
Então? Vamos brindar a chegada da primavera?
Cristina Cimminiello

                                                                                                                     

Qual o sentido da palavra medo?


Sentimos medo do desconhecido, de novas experiências, de pessoas que não conhecemos, mas, o que existe por trás do medo? Orgulho? Inexperiência? Acomodação? Insegurança?
A violência que vivemos hoje não difere da que viveram nossos pais, lógico que para eles o mundo de hoje é bem mais violento do que o de antigamente, porém não podemos esquecer que atualmente a população é bem maior, consequentemente os problemas sociais também.
O mundo modifica-se a cada minuto. Pessoas morrem vitimas de doenças para as quais a medicina não encontrou ainda solução, por idade, nosso corpo envelhece, embora nossa mente permaneça ativa, há ainda as vítimas de  guerras, acidentes, terremotos e outros abalos da natureza.
Mas e o medo? Por que tememos o novo, o desconhecido? Temos medo de fracassar diante de um desafio em nossa profissão, em um novo romance, em uma viagem para um lugar que conhecemos apenas por fotografia ou programas de turismo.
O orgulho e a inexperiência nos impedem de seguir em frente porque podemos iniciar algo novo e errar, então o medo aparece na possibilidade de sermos ridicularizados.
A acomodação nos impede de sair de um emprego que abominamos porque tememos perde-lo e não conseguirmos outro que nos permita manter nosso padrão de vida.
Alguém disse certa vez: “O medo de perder tira a vontade de ganhar!”. Sábias palavras! O medo nos impede de viver, de crescer, de tomar atitudes que possam melhorar nossa vida.
Devemos temer sim atitudes impensadas, atitudes preconceituosas e pré-julgamentos. Devemos ouvir os mais experientes ou conhecedores de assuntos que não dominamos. Consultar aqueles que se sobressaíram em atividades que gostaríamos de realizar.
Mas, sobretudo, não devemos temer a vida, ela nos abre caminhos que muitas vezes nos parecem inimagináveis. Quando queremos mudar algo em nossa realidade, devemos reagir ao medo e buscar conhecimento para aproveitar o que ela está colocando diante de nós.
O medo não deve nos afastar do sucesso, ao contrário, deve nos impulsionar a melhorar em nossas escolhas profissionais e pessoais. Tomar uma decisão de mudança e de repente perceber que não era exatamente o que queríamos não deve nos deixar com medo de tentar novamente. É a tentativa de erro e acerto que nos impulsiona para o futuro.
O medo existe para nos fazer refletir sobre as decisões que devemos ou queremos tomar, não para nos impedir de seguir em frente.

Cristina Cimminiello

Bemvindos ao Sarau

Oi pessoal, é muito bom saber que vocês vieram participar do meu sarau.